Elize fez um álbum de fotos, para dar de presente de aniversário
para o marido, que fez 41 anos em outubro do ano passado. As páginas contam uma
história de amor que acabou em traição, ciúmes, discussão e morte.
Detalhe dos
últimos minutos de vida de Marcos Matsunaga Executivo da Yoki. Na noite de 19 de maio. Ele busca a
mulher, a filha e a babá no aeroporto, e todos sobem juntos no elevador. Em
seguida, a babá é dispensada e o casal pede uma pizza. Pouco depois, Marcos reaparece no
elevador sozinho. Irritado com uma discussão com a mulher, que começou ainda no
carro, ele chuta a parede. Fala com o pai ao telefone, pega a pizza e volta
para o apartamento.
Segundo
Elize, ele ficou nervoso, se levantou e deu um tapa no rosto dela. Ela disse
que foi "a primeira vez que ele agiu dessa maneira". Elize contou que
o marido disse, então, que "iria interná-la para que ela não levasse a
filha para longe dele".
De acordo com o depoimento de Elize Marcos
falou que "tinha dinheiro" e ameaçou "sumir com a filha
deles". Foi nesse momento que ela pegou uma pistola 380 que estava em uma
cômoda da sala e apontou para a cabeça do marido. Elize falou para a polícia,
que o marido "começou a rir e a chamá-la de fraca e burra".
Elize atirou por
volta das 21h. E arrastou o corpo, até o quarto de hóspedes.
O advogado de
Elize, Luciano Santoro falou que “Depois que ela atirou no Marcos, ela pensou em
ligar pra polícia. Ela se dirigiu ao telefone, pegou o telefone. Mas daí ela fica
com medo de perde a filha”.
Dez horas depois,
ela cortou o corpo de Marcos em pedaços. Por volta das 11 horas da manhã do dia
seguinte, Elize aparece no elevador de serviço, com três malas. Ela deixa o prédio onde mora Pega a Rodovia
Castello Branco, para o oeste de estado. Na altura de Itapetininga, entra em
outra estrada, agora rumo ao sul. Ela disse à polícia que a intenção era descer
até Chopinzinho, no Paraná, cidade onde nasceu. Percorre 200 quilômetros.
Na cidade de Capão
Bonito, bem antes da divisa com o Paraná, decide voltar a São Paulo. No caminho
de volta, um radar inteligente detecta que o licenciamento do carro está vencido.
Elize é parada num posto da Polícia Rodoviária. Mas o carro não é revistado.
Ela levou uma multa, e foi liberada para seguir viagem. Dirige até a Estrada
dos Pires, em Cotia, já na Grande São Paulo. Lá,
ela joga as partes do corpo de Marcos em cinco lugares diferentes. De volta a
São Paulo, Elize se livra da faca na lixeira de um shopping. Doze horas depois
de sair de casa, ela reaparece nas imagens do elevador.
Quando Elize
voltou pra casa, uma das três empregadas, já estava lá. Diz que não percebeu nada
de diferente quando chegou ao apartamento.
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