segunda-feira, 11 de junho de 2012

Detalhes do caso Elize Matsunaga


 Elize fez um álbum de fotos,  para dar de presente de aniversário para o marido, que fez 41 anos em outubro do ano passado. As páginas contam uma história de amor que acabou em traição, ciúmes, discussão e morte. 

Detalhe dos últimos minutos de vida de Marcos Matsunaga Executivo da Yoki. Na noite de 19 de maio. Ele busca a mulher, a filha e a babá no aeroporto, e todos sobem juntos no elevador. Em seguida, a babá é dispensada e o casal pede uma pizza. Pouco depois, Marcos reaparece no elevador sozinho. Irritado com uma discussão com a mulher, que começou ainda no carro, ele chuta a parede. Fala com o pai ao telefone, pega a pizza e volta para o apartamento. 
Segundo Elize, ele ficou nervoso, se levantou e deu um tapa no rosto dela. Ela disse que foi "a primeira vez que ele agiu dessa maneira". Elize contou que o marido disse, então, que "iria interná-la para que ela não levasse a filha para longe dele". 
 De acordo com o depoimento de Elize Marcos falou que "tinha dinheiro" e ameaçou "sumir com a filha deles". Foi nesse momento que ela pegou uma pistola 380 que estava em uma cômoda da sala e apontou para a cabeça do marido. Elize falou para a polícia, que o marido "começou a rir e a chamá-la de fraca e burra". 
Elize atirou por volta das 21h. E arrastou o corpo, até o quarto de hóspedes. 
O advogado de Elize, Luciano Santoro falou que “Depois que ela atirou no Marcos, ela pensou em ligar pra polícia. Ela se dirigiu ao telefone, pegou o telefone. Mas daí ela fica com medo de perde a filha”.
Dez horas depois, ela cortou o corpo de Marcos em pedaços. Por volta das 11 horas da manhã do dia seguinte, Elize aparece no elevador de serviço, com três malas.  Ela deixa o prédio  onde mora Pega a Rodovia Castello Branco, para o oeste de estado. Na altura de Itapetininga, entra em outra estrada, agora rumo ao sul. Ela disse à polícia que a intenção era descer até Chopinzinho, no Paraná, cidade onde nasceu. Percorre 200 quilômetros. 
Na cidade de Capão Bonito, bem antes da divisa com o Paraná, decide voltar a São Paulo. No caminho de volta, um radar inteligente detecta que o licenciamento do carro está vencido. Elize é parada num posto da Polícia Rodoviária. Mas o carro não é revistado. Ela levou uma multa, e foi liberada para seguir viagem. Dirige até a Estrada dos Pires, em Cotia, já na Grande São Paulo. Lá, ela joga as partes do corpo de Marcos em cinco lugares diferentes. De volta a São Paulo, Elize se livra da faca na lixeira de um shopping. Doze horas depois de sair de casa, ela reaparece nas imagens do elevador. 
Quando Elize voltou pra casa, uma das três empregadas, já estava lá. Diz que não percebeu nada de diferente quando chegou ao apartamento. 

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